Sunday Notes #22: Três lições que carrego do exemplo do meu pai

O seu exemplo diz mais do que qualquer palavra ou conversa que tivemos. E é sobre isso que quero falar hoje.

Um tempo atrás, recebi uma pergunta no Instagram sobre quais foram as maiores lições que aprendi com meu pai.

Na hora, pensei em várias. Meu pai me ensinou muito e ensina até hoje.

Acredito que, quando essa pergunta foi feita, a expectativa era que eu compartilhasse algum ensinamento que tive através de uma conversa com ele. E, de fato, tivemos vários momentos assim.

Em 2013, por exemplo, antes dele comprar o Orlando City, ele me explicou todo o racional por trás da decisão e me ensinou sobre a importância de tomar decisões sustentadas por dados.

Em 2021, lembro dele desenhando, na minha frente, a primeira versão do modelo de negócios da Mentoring League Society num quadro branco portátil na sala de casa, enquanto explicava conceitos como sinergia e o poder de um ecossistema.

Esses momentos me trouxeram muitos aprendizados. Mas confesso que não foram os que mais me marcaram.

O que mais me marcou foi observar, no dia a dia, o EXEMPLO que meu pai dava.

O seu exemplo diz mais do que qualquer palavra ou conversa que tivemos. E é sobre isso que quero falar hoje.

Nessa edição do Sunday Notes, vou dividir 3 lições que aprendi com o exemplo diário do meu pai:

1. Ele não trabalha porque precisa. Ele trabalha porque tem sonhos e objetivos que fazem com que ele não pare.

Nunca o vi acomodado.

Pelo contrário, sempre vi buscando novos desafios. A ambição dele não é apenas financeira. Acredito que para ele o dinheiro são pontos no videogame da vida que medem o impacto que ele está tendo.

Sigo esse exemplo e trabalho focado em gerar impacto e escrever minha própria história.

2. Ele valoriza as pessoas.

Vejo que meu pai valoriza pessoas e investe em criar relações de longo prazo. A maioria de seus executivos trabalha com ele há mais de 20 anos.

Além disso, nunca o vi tratando mal as pessoas, mesmo as mais simples.

Essa é uma lição importante.

3. Ele não se intimida com as dificuldades, mesmo em momentos difíceis.

Nunca vi meu pai negativo ou reclamando dentro de casa.

Desde 2006, ele realiza a maior parte do seu trabalho de casa. E, quando eu morava com meus pais, mesmo sob pressão por decisões importantes, ele se mantinha firme e enfrentava os problemas com coragem, criatividade e sem reclamar.

Isso é inspirador — e, confesso que até um pouco constrangedor, porque ele teria muitos motivos para reclamar, dada a quantidade de responsabilidades e problemas que resolve diariamente. Isso me motiva a fazer o mesmo.

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Sem dúvidas, ter vivido o exemplo dessas três formas de agir vale mais para mim do que qualquer técnica que ele poderia ter me ensinado. Sou grato por isso e sigo trabalhando para aplicar esses princípios na minha vida todos os dias.

Forte abraço e até o próximo domingo,

Brenno Augusto.

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