Sunday Notes #23: Não é só sobre conteúdo — é sobre criar uma experiência que marca.
Essa semana participei de mais uma edição do Clax Club, o clube de empresários mais forte do Brasil — e, dessa vez, o local não foi em um hotel de luxo como costuma ser. Nesta edição, o Clax Club foi além para proporcionar uma experiência única. As aulas foram dentro do maior navio de guerra da América Latina, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico da Marinha do Brasil.
Um dia antes do evento, fui visitar a montagem, onde meu mentor, Léo Bossan, comandava a organização do evento dentro do navio. Ali, ele me mostrou o que havia preparado. Tudo foi pensado com cuidado para oferecer uma experiência diferenciada para os empresários do Clax.
Fui acompanhando ele enquanto caminhávamos pelo navio, e ele ia explicando a intenção de cada ambiente e como tudo funcionaria no dia do evento. Dá pra ver que ele tinha pensado em cada detalhe do cronograma e ainda preparado várias surpresas.
“Eles vão embarcar por aqui, receber um café da manhã reforçado... e, de repente, essa porta gigante do navio se abre lentamente. A luz entra, a trilha de Top Gun começa a tocar, e a plenária se revela com os mentores posicionados, prontos para receber os cerca de 300 empresários.”
A logística de colocar uma experiência premium dentro de um grande navio de guerra é impressionante. Léo me falou que foram 4 dias intensos de montagem com mais de 200 pessoas envolvidas. Tudo isso para proporcionar uma experiência única e inesquecível.
Alguém pode até se perguntar: será que todo esse esforço e investimento valem a pena, já que o conteúdo por si só já é de alta qualidade?
Depois de ouvir o Léo, percebi que não basta só o conteúdo. O como você entrega o conteúdo potencializa o conteúdo, criando conexões emocionais e novas sinapses.
Em um ambiente que mexe com os sentidos, o cérebro presta mais atenção. As pessoas se lembram do que sentiram. Além disso, uma experiência bem construída amplia a absorção do conteúdo, algo que o ensino convencional deixa a desejar.
Logo, vale a pena cada real investido — e não foram poucos.
No próximo dia, acordei ansioso para ver como seria a execução do plano que o Léo me falou. Por volta das 7, tomei café com a Molly no hotel e pegamos uma van do Clax Club direto para o Primeiro Distrito Naval, onde estava ancorado o imponente NAM Atlântico da Marinha do Brasil.
Ao entrar no navio, todo o plano do Léo e o time foi executado com atenção a cada detalhe. Foi uma experiência incrível, e estava aparente que os empresários estavam bem animados durante toda a entrega. Além disso, os comandantes e os almirantes da Marinha acompanhavam atentamente o conteúdo.
Um ponto alto foi depois dos dois dias de conteúdo intenso e muito networking dentro do navio: pegamos um elevador de aeronaves para a parte de cima do navio, onde presenciamos um cerimonial à bandeira que os militares da Marinha praticam todos os dias. Todo começo do dia eles sobem a bandeira, e no pôr do sol descem. Tudo num clima de reverência à bandeira, ao som do Hino Nacional. Além de emocionante, a paisagem da Bahia de Guanabara durante o por do sol é um espetáculo a parte. Foi um momento único que fechou essa edição do Clax com chave de ouro.
Saí cheio de insights e encantado pela experiência.
O trabalho realizado nos bastidores para garantir uma experiência encantadora deixou claro que foi tudo intencional e com atenção aos detalhes. Isso me impactou bastante e me ensinou uma coisa importante: não é só sobre a entrega de um bom conteúdo. A experiência potencializa muito.
Deixo uma reflexão: o que você pode fazer no seu projeto para ir além do que é esperado e proporcionar uma experiência inesquecível junto com sua entrega?
Forte abraço e até o próximo domingo,
Brenno Augusto.
👏🏻👏🏻
Brenno, irmão, é disso que a gente fala quando diz que não basta entregar, tem que marcar. Já entregou conteúdos relacionado em outros momentos e ver essa execução e nesse nível só reforça o óbvio: quem entrega só conteúdo vira mais um. Quem entrega experiência constrói marca, legado e mercado. Bora elevar o jogo — porque quem fica no básico, desaparece.